Senti meu corpo em sensações,
Que se multiplicavam,
Procurei as minhas razões,
E me transportei sem lucidez.

Caminhei à procura da essência,
Senti um soluço que não se desfazia,
As lágrimas não aliviavam,
E meu ser se agitava com veemência.

Andei à procura de mim mesma,
Perguntando-me o que se passava,
Implorei ao meu coração ajuda,
Mas ele estava distante porque amava.

Não me entendo e ando á procura,
De tudo que me possa explicar,
Essa dor no peito tão estranha,
E mesmo assim com tanta ternura.

Vou procurando a minha solução,
Explorando cada pedaço de mim,
Reinventando íntimas reflexões,
E ainda assim domina a emoção.

Sinto que meu olhar procura,
No horizonte dourado e accessível,
Motivos de tanta inquietação,
E peço ao meu ser brandura.

Vou andando por outros lugares,
Querendo entender o que se passa,
Já não é a conhecida tranqüilidade,
Mas simplesmente uma saudade.

Vânia Moreira Diniz
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