Não quero o teu amor! O teu amor parece
Que feito deve ser de magnólias e luares!
Amor espiritual, casto como uma prece,
De uma pureza ideal de alvas toalhas de altares!

E o meu amor, mulher, é um amor que estremece
De desejos fatais, vagos, crepusculares...
Amor, ânsia de posse! Amor que vibra e cresce,
Ardente como o fogo e fundo como os mares!

Tu virás para mim, deslumbrada e inocente,
Com teu beijo primeiro a fremir castamente!
Nos teus lábios de flor, virgens de todo mal...

E há de fugir, ó luz, de ambas as nossas bocas
Palpitantes, febris, desvairadas e loucas,
Um arrulho de pomba e um uivo de chacal...

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